quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pornografia infantil.


Não sei sequer como tocar no assunto, mas hoje apetece-me escrever sobre isto. É talvez o acto mais macabro, mais horrendo, mais nojento, mais repugnante, e que mais me revolta. A pornografia infantil já não é tabu, já não se esconde por detrás de uma cortina de ética, uma cortina que durante anos a fio escondeu dos olhos de muita gente gestos e actos por mim condenáveis com a pena de morte mais horrenda que possam imaginar. É estranho resolver um crime com um crime, eu sei que é, mas eu fazia com as minhas próprias mãos se acontecesse em minha casa, se acontecesse a uma das minhas irmãs, a uma das minhas primas/os. Rio-me quando nas notícias dizem que um homem violou ou maltratou uma criança. Um homem!? Não, a sério, sinto-me mal quando o dizem. Comparam cada um de nós homens, a cada um desses animais desenfreados. São doentes, não são pessoas normais, não são equilibrados, pois então têm que ir para o lugar que é deles, hospícios, pois ninguém tem culpa de que eles assim sejam. Há desculpas para tudo, até para os actos mais nojentos e macabros que o homem possa inventar. Eu não encontro justificação, nem no cérebro do homem mais doente do mundo para um acto deste. Crianças, meninas ou meninos totalmente indefesos, totalmente inocentes, e que vêem o seu futuro e a sua integridade física condenados por um momento de pura insanidade de um qualquer animal que sem quês nem porquês as violam. Até nisso Portugal é a merda do país que é. Há leis para tudo, regras para tudo, querem impingir condutas sociais a torto e a direito nas escolas, e nos locais próprios, onde se deve fazer justiça não há justiça, não há leis, não há condutas. Há resmas de artigos, de blá blá blá que são refutáveis por qualquer advogado mais capaz. 25 anos de prisão!? O que é isso? Será que as pobres criancinhas só vão sofrer durante 25 anos?! Será que as estúpidas multas que são atribuídas há vitima têm valor suficiente para apagar todas as memórias e todos os traumas que daí advêm? Pois eu quase dava a vida como a resposta era não. Essas pessoas deviam morrer lentamente, dia a dia, num quarto longe de tudo e de todos. Apenas com água e comida, havia de sentir o que roubaram a uma criança inocente. Mas não, as leis servem para serem decoradas pelos candidatos a advogados ou juízes na faculdade, e morrem no exacto momento em que é aberta a sessão, passando aí a haver as leis que um qualquer senhor doutor juiz quiser adoptar. Cada caso é um caso, e em muitos casos 25 é um numero que tanto se pede, e tão pouco se dá. A esses ladrões de sonhos, assassinos de futuros, e hipotecadores de felicidade, eu juntava um a um e havia de os ver morrer um a um, dia após dia, com o rosto mais sofrido do que o anterior que caiu. Havia de sorrir na cara deles, havia de ser considerado animal. Havia de ser condenado o dobro de anos do que qualquer um deles teria sido, mas havia de ir para a cama descansado sabendo que as crianças podiam sair à rua tranquilas, pois que nada lhes aconteceria.

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